Os golpes e crimes cibernéticos, envolvendo mensagens de texto ou links da internet, vitimam milhares de cidadãos todos os anos no Brasil e o seu crescimento preocupa as autoridades. 

Diante das denúncias de golpes utilizando o nome do INSS, na manhã desta quarta-feira (02), o Jornal da Hora recebeu o Gerente-Executivo do INSS em Campo Grande, Raimundo Pereira, que esclareceu os métodos utilizados na instituição para atestar a vida do segurado, além de certificar a segurança dos dados cadastrados no banco da organização. “Hoje, pra não deixar dúvida, não há necessidade, ou há a obrigatoriedade, do segurado comparecer para fazer essa prova de vida. E o mais importante, o INSS não envia servidores na casa dos segurados, muito menos para coletar dados. Se por acaso isso acontecer, é golpe”, explica. 

O diretor reforça que as bases de dados do INSS nunca foram hackeadas ou invadidas e sequer estão conectadas a redes de internet, mas que os bancos e outras instituições têm acesso às informações dos segurados para que seja concedido o benefício. Desta forma os golpistas precisam encontrar diferentes métodos para identificar as possíveis vítimas. 

Assista a entrevista na íntegra: