Em oposição às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado e Deputado Federal Marcos Pollon (PL), declarou em entrevista ao Jornal da Hora desta segunda-feira (04) que o Brasil está vivendo uma ditadura. Para o deputado, as atitudes do STF, como a recusa da soltura de Cleriston Pereira, a inelegibilidade de Bolsonaro e a indicação de Flávio Dino, colocam o Brasil no cenário ditatorial.
Conforme o deputado, o Brasil está se “amoldando a ditaduras”, e a única forma de enfrentar a situação é com a força do povo. Para ele, além da necessidade de uma maior representação popular no Senado, é importante que os brasileiros entendam que a democracia não se encerra nas urnas, mas que existe a necessidade de protestar nas ruas e romper o medo.
“Nós não podemos simplesmente falar ‘você se vira’, não, nós precisamos de gente na rua. O que político tem medo é gente na rua. Nós estamos vivendo uma ditadura e a mais cruel delas, como diria Rui Barbosa, a ditadura da toga da qual não cabe recurso. Então se nós vencermos o medo, nós seremos recompensados. Nós temos que voltar para as ruas e restabelecer a democracia no nosso país”, declarou.
O Deputado Federal convocou a população para comparecer no dia 10 de dezembro na Praça do Rádio, às 9h. Segundo Pollon, será realizado um grande protesto contra a indicação de Flávio Dino ao STF e contra as prisões dos envolvidos no dia 08 de janeiro.
Eleições 2024
Pollon destacou que em 2024 o foco será organizar o PL em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. O deputado ressaltou que o PL é o partido de Jair Bolsonaro, e abriu as portas para que todos os representantes da direita no estado se aliem ao partido para formar uma direita forte.
“Minha prioridade é organizar o PL no Estado e em Campo Grande. Nós já estamos fazendo isso e estamos convidando toda a direita para estar no PL. Então por mais uma vez eu reitero que antes de se falar em qualquer nome para pré-candidato eu abro esse convite a todos os grandes nomes da direita sul-mato-grossense que venham para o PL”, concluiu.