Só no mês de junho, as vendas externas de itens do agro alcançaram US$ 15,20 bilhões
As vendas externas de itens do agronegócio chegaram a US$ 15,20 bilhões em junho de 2024. O valor representa um aumento em comparação com o registrado em maio deste ano, quando as exportações atingiram USS 15,02 bilhões, conforme comunicado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Na comparação do mês ano a ano, houve avanço nas exportações brasileiras de grãos. Elas subiram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões no mesmo mês deste ano. O valor representa um aumento de 0,7%.
Também houve aumento no volume de exportação de cana-de-açúcar, celulose, algodão não cardado nem penteado, farelo de soja e café verde. Com isso, o índice de quantidade apurado para exportações do agronegócio ficou positivo em 4,5%.
No acumulado dos últimos 12 meses, as exportações somaram US$ 166,20 bilhões. O valor representa um crescimento de 2,4% na comparação com os doze meses anteriores.
O comunicado destaca ainda que “entre julho de 2023 e junho de 2024, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras, 0,2 ponto percentual acima da participação verificada entre julho de 2022 e junho de 2023.”
Saldo do 1º semestre de 2024
Já no recorte do primeiro semestre de 2024, as exportações do setor no Brasil alcançaram US$ 82,39 bilhões. Este é o segundo maior valor registrado para a série histórica.
Desse total, a maior parcela corresponde ao complexo soja, que alcançou US$ 33,53 bilhões. O valor representa 40,7% do total exportado pelo agronegócio.
Em seguida, foram destacados o setor da carne, que corresponde a 14,3% do valor dessas exportações; o complexo sucroalcooleiro, correspondendo a 11,2% do total no período; os produtos florestais, com percentual de participação em 10,1%; e o setor do café, com 6,4%.
Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa, o aumento das exportações no primeiro semestre deste ano reflete o resultado dos recordes nas aberturas de mercado e o diálogo do Brasil com outros países.
Fonte: CNN