O preço abusivo do material de construção civil fez com que construtores paralisassem suas obras em Campo Grande. O Jornal da Hora desta terça-feira recebeu no estúdio o presidente da Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (ACOMASUL), Adão Castilho que contribuiu com o assunto em debate.
De acordo com Adão Castilho, providências estão sendo tomadas para a diminuição alíquota da importação desses produtos. “Sabemos que isso não vai impactar de imediato para os construtores e empresários, mas no futuro o empresário da indústria vai sentir a diferença” afirma Castilho. Ele complementa que deveria haver uma parceria para esse setor crescer e que esse aumento repentino dos preços causou bastante impacto.
O presidente da Acomasul explica que houve reajuste de no mínimo 10% nos produtos de construção. “Nós temos produtos hoje que está acima de 100% de acréscimo, temos aqui alguns itens básicos da construção civil que nós estamos representando. O problema são os preços abusivos. Eu oriento o seguinte, quem tem projeto de construção para iniciar, é melhor aguardar um outro momento para dar início”.
Castilho afirma que está na hora das autoridades, parlamentares e o procon agir para que essa situação mude. “Acredito que tenha que ter mais conscientização, a partir do momento em que mandam buscar, confiscar e fechar locais, eu acho que acaba a livre negociação. O que está faltando é a conscientização, então nós temos que dar a resposta”.