Família volta ao mesmo país onde missionário foi assassinado para continuar ministério

Em 15 de janeiro de 2016 o missionário norte-americano Mike Riddering foi morto durante um atentado terrorista em Burkina Faso, juntamente com outras 27 pessoas.

O atentado mudou o clima de paz que imperava no pequeno país da África Ocidental onde cerca de 19 milhões de pessoas conviviam pacificamente.

Promovido por extremistas muçulmanos, os ataques a um café e a um hotel iniciaram uma série de perseguições que aumentaram a violência consideravelmente naquele país.

Mike Riddering foi morto em um atentado islâmico em Burkina Faso.  (Foto: Reprodução / Facebook – Jeff Riddering)

À medida que grupos terroristas ganham adeptos na região, os cristãos passam a se tornar os principais alvos de ataques. A World Watch Monitor (WWM) informou na semana passada que a violência está sendo direcionada para igrejas cristãs, forçando os religiosos e seus líderes a fugirem do país.

Em meio a esse clima, familiares do missionário Mike planejam mudar para o país e dar continuidade ao ministério iniciado pelo americano. Seu irmão Jeff e sua cunhada, Tammy, deverão chegar durante o verão.

A família Riddering se interessou pelo país africano há quase 20 anos, quando uma mulher voltou de viagem contando o que viu por lá, falando sobre a falta de saneamento básico e da necessidade de falar sobre Jesus aos moradores.

Em 2011 Mike e sua esposa se mudaram para lá e iniciaram um ministério. Segundo seu irmão, seu desejo era permanecer no país africano até o seu último dia, como realmente aconteceu.

“Obviamente, isso veio muito mais cedo do que pensávamos e do que ele pensou”, disse Jeff ao Christianity Today.

Fonte: Gospel Prime