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O governo Lula (PT) dobrou seus gastos com viagens, nos últimos 45 dias, passando de R$212,1 milhões em abril para R$423,3 milhões até 15 de maio, somando o espantosos R$5,05 bilhões desde a posse, em janeiro de 2023. Os dados são do Portal da Transparência, que voltou a expor os gastos, como manda a lei, após meses de inatividade. Nesses 45 dias, as diárias de assessores governamentais totalizaram R$255,3 milhões e as passagens aéreas custaram quase R$166 milhões.
Tem muito mais
A conta não inclui voos de Lula e Janja nos jatos da Força Aérea, nem as viagens do vice Geraldo Alckmin, ministros e outras autoridades.
Farras mundo afora
Até agora, em 2025, o pagador de impostos bancou R$61,7 milhões somente em viagens internacionais para funcionários do governo Lula.
Gastos desnecessários
Especialistas estranham os gastos porque há anos a tecnologia garante reuniões virtuais e acesso a dados pela internet que dispensam viagens.
Nunca antes na História
Nunca o governo federal gastou tanto com viagens quanto nos dois primeiros anos do terceiro mandato de Lula: R$4,63 bilhões.
Veto eleitoral de Lula trava reforma ministerial
O veto de Lula para que seus ministros não disputem eleições em 2026 praticamente enterrou a arrastada reforma ministerial. Lula quer evitar a debandada de auxiliares em ano de entrega de obras, na esperança de dividendos políticos. Alguns, com Lula há mais tempo, já entraram no governo com a saída arranjada, como Camilo Santana (Educação), Jader Filho (Cidades), André Fufuca (Esporte), Waldez Góes (Integração) e Renan Filho (Transporte). A proibição é para os novatos.
Aviso prévio já saiu
A exigência de Lula foi repassada a partidos como MDB, PSD, União Brasil, Progressistas, os dois últimos já vazando da base governista.
Fufuca segura Ciro
Lula aposta em Fufuca para imobilizar o PP do opositor Ciro Nogueira. Há sondagens para o ministro disputar o governo maranhense.
Emprego garantido
Quem não reclama da imposição é Sidônio Palmeira (Secom). Ainda sem mostrar a que veio, nada deve disputar e tem cadeira garantida.
Poder sem Pudor
O sono do tédio
Eleita prefeita de São Paulo, Luíza Erundina, na época filiada ao PT, foi a uma reunião com o prefeito Jânio Quadros, que logo caiu num sono profundo. A reunião durou duas horas, todos sussurrando para não incomodar Jânio. Sem jeito, Erundina não sabia o que fazer: despedia-se do prefeito? Ia embora? O secretário de Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo, cutucou o dorminhoco: “Presidente, já terminamos.” Jânio acordou, já com olhos arregalados, ajeitando-se na cadeira: “Sim? E o que decidiram por mim? Onde assino?”
Tabuada
A doação de US$5 milhões da JBS ao comitê de posse de Donald Trump está longe dos US$150 milhões que Joesley disse ter pago a Lula e Dilma em contas no exterior, segundo sua delação à Lava Jato.
Tem prazo
Protegida pelo sigilo imposto no governo do maridão, Janja terá de explicar à Justiça Federal a gastança em viagens internacionais. A União também entrou no rolo. Tem 20 dias para explicar.
E sobre o roubo, nada?
Fernando Haddad (Fazenda) participa nesta quarta (21) de audiência pública na Câmara para falar sobre isenção do imposto de renda, mas a roubalheira bilionária aos aposentados está na pautada oposição.
Terra mãe
Apenas partidos de esquerda perderam assentos no parlamento, em Portugal, nas eleições do fim de semana: Partido Socialista (-20), Bloco de Esquerda (-4) e Partido Comunista Português (-1).
Frase do dia
“Não há protocolo que me faça calar”
Primeira-dama Janja, jactando-se do vexame que protagonizou na visita à China
Mudança importante
Jair Bolsonaro comemorou o desempenho do Chega, partido de direita, nas eleições de Portugal. “Indica uma mudança significativa no panorama político português”, disse o ex-presidente.
Anota para cobrar
A futurologia do Boletim Focus, do BC, prevê dólar a R$5,90 daqui a um ano, em maio de 2026. Em 17 de maio de 2024, o chute do Boletim Focus era que o dólar valeria R$5,05. Fechou ontem a R$5,65.
Perdeu, Macêdo
Não anda boa a coisa para o ministro Márcio Macedo (Secretaria-Geral), com vaga prometida na tesouraria do PT, caso perdesse a boquinha. A vaga foi negociada para permanecer com Gleide Andrade.
Vaquinha
A ainda deputada Carla Zambelli (PL-SP) diz que não tem condição de pagar as multas impostas a ela, em vias de cassação. Diz a parlamentar que são mais de R$4 milhões, “Não tá fácil, a minha situação”.
Pensando bem…
…a essa altura, silêncio seria a verdadeira quebra de protocolo.
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Fonte: Diário do Poder