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Em 1935, a Fundação Alcoólicos Anônimos (AA) foi fundada em Nova York com o objetivo de promover um espaço em que pessoas dependentes do álcool pudessem debater e trocar experiências a respeito do vício, além de se encorajarem mutuamente para se manterem longe do uso. Atualmente, a organização já possuí 120 mil grupos espalhados por todo o mundo e é considerada, por diversos profissionais, uma ferramenta importante para o tratamento da adicção.
Cercado de estigmas e preconceitos, o alcoolismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença crônica e progressiva que atinge uma parcela significativa da população brasileira, ainda que grande parte dela não admita o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Na manhã desta terça-feira (10), o Jornal da Hora recebeu Isabela e Haroldo, frequentadores do Alcoólicos Anônimos, que falaram sobre os riscos do uso desregrado do álcool e sua evolução silenciosa até a dependência, além de destacarem a importância do grupo para a recuperação do doente.
“O alcoolismo é uma doença silenciosa, eu me preparava para não beber pela manhã e à noite eu estava bêbado. Se não tiver uma mão para ajuda ou uma corda, às vezes até um cabo de aço, a gente vai se afundando e sem perceber, porque o álcool é uma droga lícita e se eu atravessar essa rua vai ter uma conveniência me esperando”, relata Haroldo.
Em Campo Grande, os Alcoólicos Anônimos possuem 14 grupos diferentes , para outras informações sobre as reuniões entre em contato pelos números 3383-1854 e 99835-0260.
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Assista a entrevista na íntegra:
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