Homem doa fígado para membro da sua igreja

Aos 40 anos Carole Motycka descobriu que estava com câncer de cólon em estágio 4. Os médicos deram apenas alguns meses de vida.

Mas a sentença de morte foi quebrada através de um transplante de fígado experimental na renomada Cleveland Clinic.

A doença foi descoberta após ela sentir dores. No princípio ela achou que tinha exagerado na caminhada com o marido e filhos, mas ao passar pelo médico teve a triste notícia.

“Ele disse: ‘Acredito que você tenha um grande tumor no cólon e acredito que o câncer do cólon tenha entrado no fígado’, e ele disse: ‘Este é provavelmente o pior cenário’”, relembra ela ao CBN News.

Com a cirurgia, as chances de Carole sobreviver aumentaram de 10% para 60%.
(Foto: Reprodução / CBN News)

O câncer se espalhava pelo órgão e os médicos resolveram que não iriam operá-la para remover o tumor. A alternativa era fazer o transplante de fígado, como decidiu o Dr. Cristiano Quintini.

“Para realizar uma cirurgia hepática bem-sucedida para pacientes com câncer, você precisa ser capaz de preservar pelo menos 25% a 30% do fígado nativo”, disse ele.

“Caso contrário, o paciente não poderá se recuperar. O câncer se espalhou para o fígado e mais de 75 ou 80% do fígado está envolvido, a cirurgia seria muito perigosa, na verdade impossível”, declarou o médico.

Um membro da igreja que Carole frequenta aceitou ser doador do fígado após ler o caso dela no boletim da igreja Luterana de São Marcos em Van Wert, Ohio (EUA). Jason Stechschulte não a conhecia, mas sentiu de ajudar e aceitou passar pela cirurgia.

A esposa de Jason aprovou de todo o coração o desejo de seu marido de ajudar um cristão em necessidade, mesmo que isso colocasse muita pressão em sua família. Ele fez o teste e foi compatível e pode doar dois terços de seu fígado para Carole.

Apesar de difícil a recuperação de ambos foi bem-sucedida e hoje eles são bons amigos. Carole está agradecida pelo apoio que recebeu de um irmão da igreja que nunca havia conhecido.

Jason diz que quando as pessoas o elogiam pelo ato, dizendo que ele é uma pessoa boa, ele recua do elogio e diz: “Eu fui chamado para fazer isso”.

Com o transplante, as chances de sobrevivência de Caroline aumentaram de 10% para 60%.

*Fonte: Gospel Prime.