velocidade dos ventos contribuiu para que as chamas entrassem no território de difícil acesso
Três equipes do Corpo de Bombeiros foram enviadas a região de Paiaguás, no Pantanal, para combater um grande foco de incêndio vindo do Mato Grosso. A velocidade dos ventos contribuiu para que as chamas entrassem no território de difícil acesso em Mato Grosso do Sul.
Conforme boletim do Governo do Estado, equipes também reforçam combate às chamas na região de Aquidauana, onde intenso incêndio atinge uma fazenda desde o último domingo (30). As equipes formadas por militares do CBMMS e da Força Nacional, enviadas à Serra de Maracaju, continuam enfrentando as chamas no local.
Em Corumbá, foi realizado trabalho de rescaldo e posterior monitoramento na região do Morro da Antena. O outro foco de calor registrado via satélite nas proximidades do Maracangalha também se encontra em monitoramento, pois as condições acesso dificultam as operações de combate e controle do incêndio.
Operações de combate às chamas
Operação Pantanal, coordenada pelo Governo do Estado, conta com efetivo de 138 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, alocados em diferentes cidades. A operação ainda conta com o apoio de 88 militares da Força Nacional de Segurança Pública.
Além disso, o reforço tem representantes da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea, polícias Federal e Militar de Mato Grosso do Sul, agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo. Na frota estão 46 veículos entre aeronaves, caminhões, caminhonetes e embarcações.
São 1.152 militares do Corpo de Bombeiros, 1.818 materiais utilizados, 159 viaturas, 730 ações de combate e outras 523 de prevenção.
Área queimada em MS e MT chega a 2.024.325 hectares de 1º de janeiro deste ano até 24 de setembro, o que representa uma redução de 20,3% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 2.541.425 hectares (considerada até então, a pior temporada de incêndios no Pantanal de MS). Os números são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ.
Fonte: Midiamax