Inflação de novembro é a maior em quatro anos e tendência é de alta

O índice que mede a inflação da Capital mais que dobrou em novembro e fechou em 0,59%. O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC-CG) registrou a taxa mais alta para o mês desde 2015, quando ficou em 1,14%. Os principais impactos foram pelo aumento no preço das carnes, da energia elétrica e dos combustíveis.

Conforme informações do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp o indicador é mais que o dobro do registrado em outubro, quando ficou com 0,26%. Segundo o coordenador do Nepes da Uniderp, Celso Correia de Souza, o principal impacto veio do grupo alimentação e o mais significativo foi o aumento nos preços das carnes, em razão da entressafra do boi gordo.

Conforme o levantamento, além do grupo alimentação, habitação, transportes, despesas pessoais, vestuário e saúde apresentaram alta em novembro. Apenas o grupo educação fechou com uma pequena deflação, ajudando a retardar o crescimento do índice mensal. 

Outro item que pesou para o resultado inflacionário foi o aumento do preço da energia elétrica.

No acumulado de janeiro a novembro, o índice atinge 3,18%. Levando em consideração os últimos doze meses, a taxa está em 3,32%, ainda abaixo da meta inflacionária do Conselho Monetário Nacional (CNM) para o Brasil no ano de 2019, cujo centro da meta da inflação para o ano é de 4,25%.