O ar que respiramos está no centro do debate sobre os desafios climáticos enfrentados por diversos países, inclusive no Brasil. Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, uma a cada quatro mortes de crianças menores de cinco anos, em todo o mundo, é atribuída à poluição ambiental.
Para entender melhor os protocolos adotados mundo afora, quando níveis muito altos de poluição são alcançados, os Institutos Alana e Ar realizaram um estudo sobre esse cenário preocupante. Batizado de “Qualidade do ar em alerta”, o levantamento traz uma análise comparativa de níveis críticos e de planos de emergência adotados no Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Espanha, França e Inglaterra.
Segundo Carolina Maciel, analista de Natureza do Instituto Alana, apesar dos avanços, o Brasil precisa planejar ações mais imediatas no combate aos altos níveis de poluição atmosférica, como verificado recentemente na cidade de São Paulo, que, no dia 18, registrou o pior índice de qualidade do ar deste inverno.
Ela ressalta que crianças, principalmente recém-nascidas e nos primeiros anos de vida, estão entre as mais atingidas, já que a poluição do ar pode causar danos irreversíveis à saúde. Entre as soluções apontadas pelo estudo estão o incentivo à mobilidade urbana, criação de parques e áreas verdes, além de medidas adotadas internacionalmente, como monitoramento constante, por sensores, dos índices de poluição.
Fonte: Agência Brasil