Apesar disso, foi inevitável a escolha de diplomatas sem cor partidária

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, levou um mês inteiro para definir os ocupantes dos. cargos de assessoramento direto, na chefia das secretarias do Itamaraty.

A demora para anunciar os secretários, definidos apenas nesta quarta-feira (1º), segundo fontes do próprio Itamaraty, decorreu de uma espécie de “depuração ideológica”, privilegiando apenas diplomatas “de esquerda”.

Apesar dos controvertidos critérios ideológicos, alguns escolhidos não têm posição ideológica conhecida. Ao contrário, são profissionais que sempre se destacaram pela qualificação.

O novo ministro também decidiu ampliar a estrutura burocrática do Itamaraty, com a criação de três novas secretarias. Serão os seguintes os novos ocupantes dos cargos, todos embaixadores:

– Secretaria de África e Oriente Médio: Carlos Sérgio Sobral Duarte;

– Secretaria de Clima, Energia e Meio Ambiente: André Aranha Corrêa do Lago;

– Secretaria de Assuntos Multilaterais Políticos: Carlos Márcio Bicalho Cozendey;

– Secretaria de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia e Inovação e Cultura: Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto;

– Secretaria de Europa e América do Norte: Maria Luisa Escorel de Moraes;

– Secretaria de Ásia e Pacífico: Eduardo Paes Saboia;

– Secretaria de Assuntos Econômicos e Financeiros: Mauricio Carvalho Lyrio;

– Secretaria de América Latina e Caribe: Gisela Maria Figueiredo Padovan;

– Secretaria de Gestão Administrativa: Fátima Keiko Ishitani;

– Secretaria de Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e Jurídicos: Leonardo Luís Gorgulho Nogueira Fernandes.

• Fonte: Diário do Poder