Levantamento feito pelo Procon Campo Grande aponta que há enorme variação no preço de materiais escolares.
Um mesmo produto, idêntico e da mesma marca, em um estabelecimento, custa cerca de 835% mais caro em relação a outras lojas.
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Essa grande variação foi constatada em uma caneta de marca texto da marca Faber-Castell, modelo Grifpen.
A comparação foi feita em 11 estabelecimentos comerciais com 143 itens. Giz de cera, lápis preto e colorido, lapiseira, marca texto e massa de modelar são alguns dos itens avaliados.
Papel sulfite, apontador, borracha, caderno, caneta esferográfica e colas em bastão e líquida também entram na lista.
Segundo Vinícius Viana, subsecretário do Procon Campo Grande, é imprescindível que o consumidor pesquise bastante antes de ir às compras, para que não se sinta lesado.
Pais devem ficar atentos caso a escola cobre materiais de uso coletivo. Somente os de uso exclusivo pode constar na lista de materiais.
As escolas devem ficar cientes que devem disponibilizar, no ato da matrícula, tanto a lista de material, como o seu plano de uso.
Lista de itens que jamais podem ser cobrados pelas escolas
- Giz
- Grampeador
- Clips
- Pasta suspensa
- Tinta, cartucho ou tonner para impressora
- Álcool liquido
- Álcool gel
- Detergente
- Agenda escolar da instituição de ensino (excepcionalmente em sendo de caráter excepcional, nos moldes do artigo 6º, parágrafo único, da Deliberação CEDC/MS nº 002/2 016)
- Balões
- Canetas para quadro branco
- Canetas para quadro magnético
- Copos, práticos, talheres, elencos descartáveis
- Medicamentos ou materiais de primeiros socorros
- Material de limpeza em geral
- Papel higiênico
- Papel ofício
- Pincel atômico
- Rolo de fita adesiva dupla face
- Rolo de fita durex
- Sabonete
- Sacos plásticos
- Pen drive ou HD externo
- CD-R ou DVD-R, entre outros
- Cotonetes
- Esponja para pratos
- Flanela
- Grampos para grampeador
- Guardanapos
- Marcador para retroprojetor e
- Materiais de escritório
Alta nos preços dos materiais escolares
Além dos itens escolares terem ficado mais caros em 2020, é possível que haja falta deles nos próximos meses.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Correio do Estado, foi constatado uma alta significativa de itens, 25%.
Levantamento do Procon-MSaponta que o item com maior variação foi o metro do TNT, que custava R$ 1,70 em 2019, passando para R$ 2,63 em 2020, aumento de 35,61%.
A maior queda registrada nos produtos de papelaria foi verificada no caderno quadriculado espiral da marca Tilibra, que saiu de R$ 13,28 em 2019 para R$ 7,06 em dezembro de 2020, uma redução de 88%.
Além disso, O Procon também constatou que há uma diferença enorme de preços cobrados em um mesmo produto, da mesma marca.
Segundo a análise do órgão, o Durex 12x10m da marca Adelbras custa R$0,35 no Shop Tudo e R$2,99 na Livraria Moderna, ou seja, um valor 754% mais caro.
Pandemia X compras em papelarias
Devido à pandemia da Covid-19, estabelecimentos tiveram que mudar suas formas de venda. Meios não utilizados anteriormente à Covid, agora estão sendo amplamente desfrutados.
“Tentamos inovar pensando no fim do ano, modificamos a loja, fizemos site, mídias sociais, que não mexíamos tanto, WhatsApp, para facilitar de todas as maneiras possíveis para o consumidor”, disse Lucas Fernandes, proprietário da papelaria Shop Tudo.
- Fonte: Correio do Estado