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Mato Grosso do Sul registra sexta suspeita de gripe aviária, conforme o painel de investigações de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). O caso surgiu em galinha de criação doméstica, encontrada no município de Angélica, a 270 quilômetros de Campo Grande. O último caso confirmado em MS foi em 2023, em Bonito.
O envio do material da ave foi confirmado pelo diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold. Segundo ele, amostras da cloaca e da traqueia da ave foram encaminhadas para um laboratório em Campinas (SP).
“Em 2023, tivemos 28 suspeitas (27 descartadas e o foco de Bonito). Já no ano passado, foram 19 suspeitas e todas descartadas. E nesse ano, 5 casos já descartados, sendo esta de Angélica, a sexta do ano, e que ainda está em investigação”, diz.
O painel Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves do Ministério da Agricultura e Pecuária investiga atualmente casos de gripe aviária em 11 municípios.
Apesar disso, o diretor ressalta que apurações desse tipo fazem parte da rotina da Iagro. Em situações como a emergência sanitária decretada no Rio Grande do Sul — onde um caso de gripe aviária foi confirmado na última quinta-feira (15) —, é “esperado um aumento inicial no número de notificações e investigações” da doença.
Daniel afirma que as investigações fazem parte dos procedimentos regulares da agência e que a tendência é haver mais notificações devido ao receio dos produtores. Além de Mato Grosso do Sul, os estados de Santa Catarina, Bahia, Pará, Tocantins e Rio Grande do Sul também apuram suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves.
Por conta do caso confirmado no Rio Grande do Sul e das suspeitas em outros estados, o Brasil enfrenta a suspensão total das exportações de carnes de aves para países como China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, entre outros.
- Fonte: Campo Grande News