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3.623. Esse foi o número de ataques de escorpiões em Mato Grosso do Sul nos períodos de janeiro a outubro de 2023., de acordo com a secretaria de estado de saúde.
Entre as cidades com mais ataques, a capital Campo Grande é a primeira colocada, com mais de 900 ocorrências durante o período.
Uma das causas dos ataques é o clima do estado. Em períodos de temperaturas mais elevadas e de maior umidade, como o verão, os animais costumam sair de suas tocas com mais frequência.
Até o dia 18 de janeiro, foram feitas 145 solicitações de dedetização ou relatos da presença de esporões em residências ao Centro de Controle de Zoonoses em todo o estado, segundo a própria instituição.
Segundo a bióloga Wendilly Azevedo, os animais costumam se proliferar em locais com abundância de insetos como as baratas. Ou seja, locais como Esgotos, ralos, entulhos, e frestas de pedras podem servir de abrigo para os escorpiões.
A bióloga explica que a prevenção aos ataques do animal peçonhento pode ser feita através da eliminação das possíveis presas e esconderijos do escorpião.
Conforme a Coordenadoria de Emergências em Saúde Pública do Mato Grosso do Sul, a maioria dos ataques de escorpião ocorrem nos pés ou dedos das mãos.
Em Campo Grande a espécie mais comum é o escorpião amarelo, que apresenta maiores riscos para crianças e idosos.
Entre os sintomas apresentados após o ataque, o mais característico é a dor imediata no local da picada, além de suor, agitação psicomotora, tremores e náuseas, vômitos, hiper e hipotensão, entre outros.
Conforme a bióloga bióloga Wendilly Azevedo, após um ataque, buscar a orientação médica é essencial, além de lavar a área do ataque com água e sabão.
Ao ser picado, o cidadão deve se direcionar a hospitais e acionar o sistema de saúde. Em Campo Grande, o Centro De Controle De Zoonoses, Av. Sen. Filinto Müler, 1601, e o contato pode ser feito pelo (67) 3313-5001. Além disso, o Centro Integrado de Vigilância Toxicológica de Campo Grande fica na R. Joel Dibo, 267, centro, e o contato pode ser feito pelo 67) 3386-8655.
Reportagem por Reuel Oliveira