No último ano, o setor superou a marca de 3,5 milhões de unidades emplacadas, o que representa uma alta de 4,88%
Mantendo o ritmo de crescimento de 2021, o mercado automotivo brasileiro fecha 2022 em alta. No último ano, foram emplacadas 3.667.367 unidades no Brasil, o que representa um crescimento de 4,88% perante 2021 (3.496.838), dentre todos os segmentos, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Apesar da retomada no geral, a categoria mais importante de todas, a de veículos leves, fechou 2021 praticamente estável, com uma pequena queda de 0,85% (1.957.699 contra 1.974.402). Entre caminhões e ônibus houve uma leve alta de 1% (146.444 contra 144.993).
Os melhores números vieram das motocicletas, com dados expressivos, o segmento fechou 2022 com 1.362.129 emplacamentos contra 1.157.291 de 2021, alta de 17,7%. Os implementos rodoviários tiveram a maior queda, de 7,98% (83.185 contra 90.398).
“O resultado foi ótimo, consideradas as dificuldades enfrentadas pelo setor ao longo de 2022, lembrando que, no início do ano passado, a crise de abastecimento ainda afetava muito a disponibilidade de veículos novos, houve severos impactos da guerra na Europa, com o aumento dos preços dos combustíveis, crise logística, entre outras consequências, causando muitas incertezas nos compradores. No decorrer de 2022, porém, o mercado se ajustou e o setor reverteu a queda inicial. O resultado só não foi melhor porque tivemos períodos que impactaram no movimento de público nas concessionárias, como foi o caso da Copa do Mundo”, afirma José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave.
Em dezembro os veículos leves emplacaram 202.176 unidades, o que representa uma alta de 4,47% quando comparado com o mesmo mês de 2021 (193.529) e de 5,33% em relação a novembro (191.946).
As motocicletas fecharam dezembro com alta de 17,56% em relação ao último mês de 2021 (132.129 contra 112.390) e de 7,23% comparado com novembro (123.222). Caminhões e ônibus também ficaram no “azul”, com alta de 9,33% entre dezembro de 2022 e do ano anterior (14.744 contra 13.486) e de 22,34% em relação a novembro (12.052).
- Fonte: Diário do Poder