Faltando menos de uma semana para as eleições municipais em todo o país, o resultado da disputa para a prefeitura continua incerto em Campo Grande, segundo algumas pesquisas de intenção de votos. A incerteza é referente ao 2º turno, se haverá ou não, e o mais importante, quem irá disputar contra o atual prefeito Marcos Trad (PSD), que em todas as pesquisas aparece em primeiro lugar para o cargo. O Jornal da Hora desta terça-feira (10), entrevistou o economista e cientista de dados, Michel Constantino que abordou sobre esse atual cenário das pesquisas eleitorais e comentou também sobre a economia pós-pandemia.
De acordo com o economista, falta uma empresa profissional na área de pesquisas em Campo Grande, e que também falta investimento na formação de pessoas para isso. “É um ramo para quem quer mudar o mundo, e é possível através da ciência de dados”. Ele enfatiza que as as pesquisas são mal feitas e que precisa de mais apuração.
“É preciso montar uma empresa do ramo aqui, pois se tem pesquisas muito mal feitas. Não pode fazer uma pesquisa só no centro da cidade, por exemplo, é preciso ir em bairros separados, alcançando o maior número de pessoas distintas” ressaltou Constantino, que complementa dizendo que é preciso de investimento nessa área, principalmente por ser uma capital.
Essas pesquisas de intenção de votos para a prefeitura de Campo Grande tem sido alvo de muitas críticas pelos candidatos ao cargo. Em entrevista ao Jornal da Hora, os candidatos questionaram a veracidade dessas pesquisas, alegando que não condiz com a opinião do eleitor nas ruas.
Economia pós-pandemia
Sobre a pandemia, Constantino demonstra otimismo para o setor econômico. Sua preocupação é com o fim das eleições, sobre como o gestor da cidade vai reagir em relação ao comércio. “A economia não pode parar, porque se parar as pessoas sofrem com a questão das empresas, dos salários e da renda. Estamos voltando aos poucos e acostumando com esse modelo de saúde e economia, então é preciso pensar nisso”.
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