As chuvas que caíram na madrugada desta sexta-feira (31) no Pantanal de Mato Grosso do Sul contribuíram para a extinção de alguns focos de incêndios na região. Foram 3,8 mm de pluviosidade entre a meia noite de ontem e às 6h de hoje, o equivalente a 3,8 litros de água acumulados por metro quadrado de superfície, segundo dados da Estação Automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Corumbá.
Mesmo com o a contribuição do tempo, o Corpo de Bombeiros segue monitorando a região. Equipe formada por quatro militares navegou ontem o Rio Paraguai rumo a Serra do Amolar, na fronteira do Brasil com a Bolívia, entre Cáceres (MT) e Corumbá, para avaliar a situação da área de reserva. “Não tem mais focos lá”, disse o tenente Lucena, destacando o combate a alguns pontos de incêndio ao longo do curso das águas.
Nesta sexta-feira o trabalho continua no Rio Paraguai-Mirim, um “braço” do Rio Paraguai. “Nossa equipe vai se deslocar para uma vistoria para avaliar o local e ver como está a situação hoje”, explicou o tenente do Corpo de Bombeiros. A estratégia foi definida após sobrevoo na região, realizado ontem com apoio do Instituto Homem Pantaneiro.
As queimadas desta semana no Pantanal de Mato Grosso do Sul surgiram, em sua maioria, nas margens do rio Paraguai, onde restos de vegetação ficaram depositados devido ao baixo nível da água. As regiões mais afetadas foram a Serra do Amolar, Jatobazinho e Baía do Tuiuiú.