O número de mortes pela dengue subiu para 12, após o boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontar a morte de uma mulher, de 28 anos e moradora da cidade de Bodoquena, distante a distante a 260 quilômetros de Campo Grande. Ela não possuía nenhuma comorbidades.
As notificações da doença também subiram no período de uma semana. No último registro, o número era de 12.182 mil notificações, enquanto a nova atualização apontou para 16.256. Os casos confirmados também se elevaram, saltando de 2.829 para 4.331.
Campo Grande ainda segue sendo a cidade com mais casos confirmados com um total de 1.081, seguido por Três Lagoas (351), Chapadão do Sul (243), Brasilândia (238) e Sonora (216).
Mortes por dengue
A última morte confirmada foi de menino Eduardo Borges Ortega, de 9 anos de Campo Grande no dia 9 de fevereiro. Eduardo chegou á Santa Casa sedado, entubado e em parada cardíaca. Como se tratava de um caso provável de dengue, foi feita coleta de sangue, cujo resultado deu reagente para dengue. O garoto teve, na sequência, mais uma parada cardiorrespiratória, cujo protocolo de reversão não teve sucesso. A outra vítima foi a professora Dúnia Safa, de 24 anos em Corumbá, a 444 km da Capital.
A primeira morte pela doença foi registrada em Corumbá, um jovem de 29 anos que faleceu no dia 9 de janeiro. As outras mortes sequenciais foram de um homem de 30 anos – que veio a óbito no dia 12 de janeiro em Campo Grande – e de um adolescente de 17 anos, residente em Sete Quedas, que faleceu em 10 de janeiro.
A quarta vítima confirmada foi uma mulher de 67 anos, residente de Cassilândia, com óbito no dia 15 de janeiro por dengue hemorrágica. Na sequência, houve registro dos óbitos de Célia Alves, de 52 anos moradora de Nova Andradina, que morreu pela doença no dia 28 de janeiro; e de um idoso de 85 anos, que morreu no dia 22. Ele possuía diabetes e hipertensão como comorbidades.