Há meses um movimento tomou conta das ruas de Campo Grande com outdoor espalhados em diversos pontos da capital, com o lema “Amigos da Cidade Morena”. Em busca de entender o que significava este movimento, a Rádio Hora convidou um dos representantes para explicar sobre eles.
Em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira (22), o engenheiro Geraldo Paiva, presidente do Sindicato de Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi/MS), explicou que o movimento teve início após disputa judicial em que pede a suspensão da GDU (Guia de Diretrizes Urbanísticas), expedida em 65 processos administrativos de obras que tramitam na Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano).
“O plano diretor é bom? Eu acredito que sim. Ele é perfeito? Não, porque o tempo vai dizer o que que se planejou e que deu certo e errado. O plano diretor fez uma busca muito grande por ocupar os vazios urbanos que a cidade tem. E o que aconteceu? Alguns lugares que estão vazios, não pode prédio ou que não pode adentrar. Mas aquela região é toda dotada de infraestrutura, se eu não fizer ali, eu vou ter que levar pra um lugar onde não tem e que não é adotado”, disse.
Acontece que uma ação movida pela Associação Auditar Brasil pede que o Poder Judiciário obrigue a realização de audiências públicas sobre o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) dos empreendimentos. Com isso, deixa o setor imobiliário em um impasse depois de mais de cinco anos de vigência do novo plano diretor.
Para saber mais sobre o movimento “Amigos da Cidade Morena”, acesse este link.
Confira a entrevista na íntegra