MS arrecada R$ 7,3 bilhões com impostos federais

Montante é 4,36% maior, se comparado ao primeiro semestre do ano passado

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A arrecadação de tributos federais atingiu a marca de R$ 7,3 bilhões em Mato Grosso do Sul, de janeiro a junho deste ano, conforme divulgou a Receita Federal. O resultado representa um aumento de 4,36% de acréscimo, incluindo o IPCA (Índice nacional de Preços ao Consumidor Amplo), se comparar com a marca atingida no mesmo período do ano passado, quando foram recolhidos R$ 6,9 bilhões. 

Quando comparado somente junho deste ano com o ano passado, a variação é positiva, de 1,21%, sendo R$ 1,169 bilhão contra R$ 1,155 bilhão. A arrecadação do governo federal são advindas do IRPJ (Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas), IRPF (Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas), PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), dentre outros impostos de competência federal. 

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No cenário nacional, a arrecadação da União obteve a marca de R$ 180,47 bilhões, o que representa uma queda, em comparação ao mesmo período (junho 2022). Corrigido pelo IPCA, houve um recuo real de 3,37%, descontada a inflação. 

A quantia arrecadada no mês passado ficou em R$ 174,96 bilhões, para receitas administrativas da Receita Federal, representando decréscimo real de 2,7%, enquanto no período acumulado, de janeiro a junho, a arrecadação alcançou R$ 1,09 trilhão, alta real de 1,58%. 

Os valores foram influenciados por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, tanto em 2022 quanto em 2023, especialmente do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, ambos são importantes indicadores da atividade econômica.

Pontos de influência

O resultado da arrecadação foi influenciado por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, nos anos 2022 e 2023, segundo a Receita Federal. 

O órgão citou, por exemplo, a redução do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre etanol e gasolina – cuja taxação federal foi retomada somente no fim do mês passado. Este fator, informou o Fisco, gerou uma perda de arrecadação de R$ 3 bilhões, em junho. 

Por outro lado, houve aumento de R$ 1,4 bilhão na arrecadação federal no mês passado, por conta do imposto de exportação sobre petróleo, definido pelo governo, no começo de março. 

A Receita Federal também informou que a queda da arrecadação foi motivada por um “recolhimento atípico” de R$ 6 bilhões em IRPJ e CSLL, em junho do ano passado – que não se repetiu nesse ano.

  • fonte: O Estado Online