Mesmo com a queda do mês de janeiro, na série sem ajuste sazonal, frente a janeiro de 2022, o índice foi de 5,5%, representando quinze meses de alta consecutiva
Nesta terça-feira (12), Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de janeiro, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que Mato Grosso do Sul começou o ano com queda de vendas no varejo.
O índice de volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense foi de -0,8%, em janeiro.
Mesmo com a queda do mês de janeiro, na série sem ajuste sazonal, frente a janeiro de 2022, o índice foi de 5,5%, representando quinze meses de alta consecutiva. A
variação acumulada em 12 meses ficou em 6,9%.
Já em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, houve queda no mês de janeiro (-3,0%).
No volume de vendas, em relação a janeiro do ano anterior, MS também apresentou queda de 0,6%. O acumulado em 12 meses é de 4,0%.
Brasil
As vendas no comércio varejista no país cresceram 3,8% em janeiro de 2023, registrando a maior variação para o mês desde o início da série histórica, em 2000.
Na comparação com janeiro de 2022, o crescimento foi de 2,6%, o sexto positivo consecutivo neste índice. Já no indicador acumulado nos últimos 12 meses, a alta foi de 1,3%.
Segundo IBGE, em janeiro de 2023, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista teve resultados positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Espírito Santo (8,8%), Tocantins (8,7%) e Roraima (7,4%).
Por outro lado, pressionando negativamente, o destaque é para Mato Grosso (-1,7%), Amapá (-1,6%), Paraíba (-1,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,8%).
Na mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação foi de 0,2% com altas em 18 UFs, com destaque para: Sergipe (8,7%), Espírito Santo (6,6%) e Roraima (6,4%). Tocantins (-4,8%), Mato Grosso (-4,2%) e, empatados, Pará (-3,0%) e Mato Grosso do Sul (-3,0%).
Frente a janeiro de 2022, a alta de 2,6% das vendas no comércio varejista teve predomínio de taxas positivas também para 23 UFs, com destaque para: Paraíba (15,9%), Maranhão (12,9%) e Tocantins (11,0%).
A pesquisa
O estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Esta é a primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas da sociedade.
São atualizações já previstas e implementadas periodicamente pelo IBGE.
- Fonte: Correio do Estado