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A chikungunya fez cinco vítimas em Mato Grosso do Sul do início do ano até agora, de acordo com o boletim epidemiológico da doença divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) ontem (19).
O número parcial de 2025 é o maior registrado em 10 anos, também conforme o documento. Em 2015, houve uma morte. Depois, foram três em 2018 e mais três em 2023. Os demais anos da série não tiveram óbitos registrados.
As vítimas de 2025 são todas idosas e moravam em cidades do interior do Estado:
- Homem de Dois Irmão do Buriti, 84 anos, morreu em 4 de fevereiro, não tinha comorbidade relatada;
- Mulher de Vicentina, 86 anos, morreu em 7 de abril, tinha diabetes e doença hematológica;
- Homem de Naviraí, 79 anos, morreu em 5 de abril, tinha hipertensão arterial;
- Homem de Vicentina, 96 anos, morreu em 26 de abril, não tinha comorbidade relatada;
- Homem de Terenos, 83 anos, morreu em 15 de abril, tinha cardiopatia.
Explosão de casos – Os casos confirmados em Mato Grosso do Sul totalizam 2.424 até agora, segundo a SES. É também um recorde para a década analisada.
O ano registra, ainda, a maior quantidade de casos prováveis da série de 10 anos. São 9.572 até então, o que representa um aumento de 246% em comparação ao que foi contabilizado nos 12 meses de 2024.
Sintomas – Transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti no Brasil, a chikungunya costuma causar febre e dores intensas nas articulações.
Ela pode evoluir com gravidade em alguns casos, principalmente se associada a doença que o paciente já trata.
- Fonte: Campo Grande News