Muitas vagas e pouca qualificação: O cenário do mercado de trabalho em CG

Para o diretor-presidente, a dificuldade não é encontrar vagas, mas conseguir suprima-las com pessoas capacitadas

Por Reuel Oliveira

Com vagas em diversos campos de atuação, desde prestação de serviços, até a área da saúde, a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande busca encaminhar o cidadão interessado para a empresa na qual possa se adequar e contribuir da melhor forma, porém a Funsat tem enfrentado um desafio: falta de qualificação profissional. 

Foto: Reuel Oliveira

Oferta de 1500 vagas diárias, três feirões de empregos no ano e expectativa de mais dois no segundo semestre. Essa é a forma pela qual a Funsat busca oferecer aos cidadãos da capital sul mato-grossense uma chance de mudar para melhor a sua qualidade de vida. Em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira, 01, o diretor-presidente da Fundação, Paulo da Silva, falou a respeito do trabalho que está sendo desenvolvido.

‘Nós temos tido uma média diária de 1500 pessoas [procurando empregos] e estamos trabalhando para fazer os encaminhamentos. Já fizemos quatro feirões, sendo três só no ano de 2023, e temos uma programação de fazer mais dois agora no segundo semestre” disse o diretor-presidente. 

O problema, porém, tem sido a falta de qualificação profissional. Segundo Silva, muitas das vagas que são ofertadas necessitam também de experiência e preparo por parte do cidadão. Nesses casos, a Funsat além de encaminhar o trabalhador para passar por um processo de testes na empresa, também realiza cursos de capacitação. Neste ano, foram aproximadamente 600 trabalhadores qualificados.

“No ano de 2023 nós fizemos mais de 20 cursos dentro da Funsat  e já capacitamos mais de 600 pessoas. Quando você faz um curso, por exemplo, de açougueiro, isso muda a vida das pessoas, porque ele passa de um salário de R$1500 para R$3 mil, por aprender a cortar um boi” concluiu o diretor-presidente.