Na pandemia, tentaram sufocar a autonomia dos médicos, diz cardiologista que tratou mais de três mil pacientes com Covid

Médico cardiologista João Jackson

O Jornal da Hora desta quarta-feira (23) entrevistou o médico cardiologista João Jackson, que falou sobre a indústria farmacêutica, imposição das vacinas, passaporte sanitário e evidências científicas. Para o médico, a medicina tem que vir antes da ciência, e não ao contrário. Ele frisou que é importante deixar claro a autonomia médica, e que a população deve ficar atenta aos interesses das grandes indústrias farmacêuticas. 

“É um absurdo ter instituições jurídicas, como o Supremo Tribunal Federal, decidindo o que o médico pode ou não fazer. O médico tem autonomia para lidar com seu paciente. O médico se serve da ciência, não é a ciência que se serve do médico. Quando a ciência começa a se servir do médico, aí você já tem os conflitos de interesse, que é o que vemos agora, com essa questão da imposição vacinal”, explicou o cardiologista. 

O médico também falou a respeito das evidências científicas. “Quem faz a evidência científica é quem vende ela. Então isso precisa ser discutido, a respeito do lucro. Quanto custa hoje uma evidência científica? Existe uma cadeia de comando que vem da indústria farmacêutica até os bancos de atendimento dos pacientes. Infelizmente isso acontece, então o médico precisa ter maturidade e sabedoria para diferenciar isso”, afirmou João Jackson. 

  • Confira a entrevista completa no link abaixo:

Texto: Beatriz Rieger