A Prefeitura de Campo Grande lançou, nesta segunda-feira (9), a quinta etapa da “Operação Mosquito Zero – É Matar ou Morrer”, que acontecerá na região urbana do Lagoa. Cinco pontos de descarte de materiais inservíveis foram disponibilizados à população e mais de 200 agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), estarão mobilizados nos próximos dez dias atuando no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.
O prefeito Marquinhos Trad descatou o empenho de todas as secretarias e órgãos da administração municipal envolvidos na operação e reiterou a importância da contribuição da população no combate às doenças transmitidas pelo Aedes, como a Dengue, Zika e Chikungunya.
“Estamos atuando de maneira incansável e vamos continuar atuando para evitar que os índices destas doenças (Dengue, Zika e Chikungunya) aumentem e nossa população sofra. Se cada um fizer a sua parte, com certeza vamos conseguir vencer mais essa batalha contra esse mosquito”, reforçou.
Segundo o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, a região do Lagoa apresenta alto índice de notificação do mosquito Aedes aegypti. Por isso, a importância do trabalho intensificado.
“Aqui, é uma região crítica. Portanto, essa ação é muito importante para que a gente consiga reduzir ao máximo o número de casos”, explicou.
Pontos de descarte.
Até o dia 19 de março, a população da região poderá fazer o descarte de materiais inservíveis de grande volume, como sofás, geladeiras e televisores, em cinco pontos espalhados pela região:
- Ecoponto União – Rua Carmen Bazzano Pedra com a Avenida Roseira – Bairro União
- Rua Caracara com rua Santa Bertília e Rua Boanerges Lopes – Bairro São Conrado
- Rua Zélia Berti de Souza com Travessa Julio Abussafi Ramalho e Rua Astúrio Braga – Jardim Caiobá
- Rua Rio Brilhante com Rua Fátima do Sul e Avenida Ministro João Arinos – Jardim Batistão
- Rua Gildete Chaves Feijó com Rua Poente e Rua Flora do Pantanal – Jardim Caiobá
Operação Mosquito Zero
Até o momento mais de 21 mil imóveis foram inspecionados, 15 mil depósitos e 1,3 mil focos do mosquito Aedes aegypti eliminados, além do equivalente a 500 caminhões de materiais inservíveis recolhidos.
Dados epidemiológicos
Até o dia 06 de março, foram notificados 7.560 casos e quatro óbitos no Município. No mesmo período, foram foram registrados 53 casos de Zika e 31 Chikungunya, respectivamente.
Infestação pelo Aedes
Conforme o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo o Aedes aegypti (LIRAa), sete áreas de Campo Grande foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito.
O número de áreas em alerta praticamente dobrou, em comparação com o último LiRaa divulgado em novembro do ano passado, passando de 22 para 42 áreas. Dezoito áreas permanecem com índices satisfatórios.
O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos. A área da USF Azaleia aparece em segundo com 7,4% de infestação, seguido da USF Jardim Antártica, 5,2%, USF Alves Pereira, 4,8, USF Sírio Libanês, 4,4%, Jardim Noroeste, 4,2% e USF Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), 4,0%.