“Não existe Escola Sem Partido”, diz Marisa Serrano na Rádio Hora

Durante entrevista ao Jornal da Hora, a ex-senadora também destacou seu Projeto de Lei que fixa data para a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.
(Foto: Vivian Krajewski).

Por: Vivian Krajewski

A Rádio Hora 92 recebeu nesta segunda-feira (21), a ex-senadora, Marisa Serrano, que foi a única mulher presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul. Durante entrevista ao Jornal da Hora, a Professora Marisa declarou ser impossível falar de educação sem política:

“A visão do Presidente Jair Bolsonaro e de sua equipe se contrapõe muito a visão que tínhamos até agora, que era a visão de liberdade e autonomia nas salas de aula sem a interferência de nenhum tipo de planejamento externo que obrigasse as escolas seguir. Eu acredito que há de se ter meio termo, não podemos ter uma liberdade total que o professor faça aquilo que ele quer e que ele acredita, mas aquilo que seja melhor para a criança. A Escola é laica e não pode ter tendência de nenhuma fé, mas tem que garantir que a criança aprenda aquilo que tem necessidade para sua vida, independente de partidos, o que não pode é professor na sala de aula instigar os alunos a terem a mesma visão política dele, agora dizer que escola não pode falar de política isso é bobagem, porque como é que você vai explicar a Revolução Francesa e História do Brasil, por exemplo?”, questionou.

Ainda durante entrevista, a ex-conselheira do TCE (Tribunal de Contas Estadual), Marisa Serrano, também destacou seu Projeto de Lei que fixa data para a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência:

“A ideia da prevenção e da educação é fundamental, eu conversei com o Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, ontem e ele pretende fazer levantamentos a respeito de números de quantas meninas nós temos com gravidez precoce no Estado e quantas estão sendo atendidas. Eu acredito que vamos conseguir fazer alguma marca neste ano, porque estou muito preocupada, a gravidez precoce traz problemas de saúde e o mais triste é que as crianças perdem a esperança de crescer e sonhar com uma vida melhor”, observou.

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