Muitos pais e responsáveis ainda têm dúvidas sobre o momento certo de recorrer ao pronto-socorro e isso acaba sobrecarregando a unidade com casos que não são graves. Mas afinal, quando devemos buscar o atendimento médico de emergência? Em entrevista ao Jornal da Hora nesta quinta-feira (25), o médico pneumologista Ronaldo Queiroz reforçou que o pronto-socorro deve ser procurado em casos graves de urgência e emergência. 

“Estamos vendo hoje um aglomeração nos pronto-atendimentos públicos e privados, pacientes esperando de quatro a cinco horas para receber um atendimento, e você vai examinar a pessoa, ela tá com resfriado comum, um nariz escorrendo, dor no corpo, um pouquinho de febre e vai receber sintomáticos de tratamento. Então eu acho que a questão de procurar o hospital fica restrito se houver o desconforto respiratório – você está resfriado, tá com o nariz escorrendo, com uma tossezinha, dor no corpo, febre, mal-estar, mas aí você começa a ter dificuldade respiratória”, explicou o médico. 

Ele conta que não é preciso ter pânico em caso de crianças com sintomas de gripe, pois em alguns casos, é possível tratar em casa.

“Não há nenhuma necessidade de haver pânico, principalmente com crianças, se ela tiver uma tosse, nariz escorrendo, um resfriado comum,  você vai tratar com medicamentos sintomáticos (lavar o nariz, usar antitérmicos, se tiver uma febrinha fazer a hidratação, alimentação…) Mas geralmente as mães, pelo medo, e as pessoas que ainda tem o pânico devido a pandemia acabam procurando os hospitais, e isso é uma coisa que precisam todos ficar muito atentos…Não se assustem, vamos viver com tranquilidade”, concluiu. 

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