“Não há motivo para pânico”, diz pneumologista sobre onda de síndrome respiratória em MS

O último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MS) divulgado nesta segunda-feira (23), apresenta dados alarmantes sobre a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No período de 08 a 14 de setembro, foram registrados cinco óbitos em decorrência da síndrome respiratória. Em 2024, já totaliza 552 óbitos em Mato Grosso do Sul. No total de casos, são 6.397 registros, sendo que 3.596 foram identificados por agente etiológico e 2.607 no aguardo da classificação final.

Em entrevista ao Jornal da Hora desta terça-feira (24), o médico pneumologista, Dr. Ronaldo Queiroz destacou que, apesar dos altos índices, não há motivo para pânico. Ele enfatiza que nessa época do ano é muito comum o aumento de casos envolvendo a síndrome respiratória, e que é preciso cuidado principalmente com idosos e crianças. 

“Virose se trata com chá da vovó. Descansa, tome bastante líquido, fique uns três dias em casa. Se você tiver nariz escorrendo, use um descongestionante, se tiver febre, um antitérmico, remédios para dor, porque a virose o próprio organismo dá conta […] Então não há motivo para pânico. O que nós precisamos é cuidar das crianças, cuidar dos nossos idosos. Quem tem comorbidades como asma, rinite, problemas cardiovasculares, mantenha seu tratamento e tome os cuidados e cuidado com a automedicação” disse. 

Ainda sobre o boletim epidemiológico, Campo Grande é a cidade mais afetada, com 2.759 casos (43,1% do total) e 254 óbitos, resultando em uma taxa de letalidade de 9,2%.

Confira a entrevista na íntegra