Novembro Azul: diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta chances de cura, afirma urologista José Ricardo

Nesta quinta-feira (26) o Jornal da Hora entrevistou o médico urologista, José Ricardo, que teve como pauta o “Novembro Azul”, mês de conscientização a saúde do homem. Este movimento deu-se início em 2003 com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce que atingem a população masculina, com foco na prevenção do câncer de próstata. 

Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), diariamente 42 homens morrem em decorrência do câncer de próstata, e por ano, são registrados mais de 65 mil casos em todo o Brasil. De acordo com José Ricardo, essa doença é muito frequente entre os homens, mas com diagnóstico precoce, aumenta a possibilidade de cura. “O homem costuma ser mais relaxado no que se diz respeito à saúde, e são por inúmeros motivos, inclusive motivos sociais e culturais, mas com o Novembro Azul a gente tá conseguindo reverter isso e os resultados estão em cada ano mais importantes e promissores”. 

O médico explica que o grande problema dessa doença, é a ausência dos sintomas na fase inicial, o que dificulta no tratamento, diminuindo a chance de cura. “O câncer de próstata não dá sintomas na fase inicial, ele é muito confundido com uma doença extremamente comum da próstata, a hiperplasia prostática benigna. Então se o homem for esperar o sintoma aparecer, a gente não vai conseguir fazer o diagnóstico precoce, e consequentemente, perde a chance de cura”. 

O urologista avalia que essa campanha do Novembro Azul é importante para a conscientização, mas que também está quebrando o tabu, fazendo com que o homem cuide melhor de sua saúde. Ele reflete que o apoio e incentivo da família é algo de extrema importância também. “É essencial o apoio familiar e que estimulem o homem a procurar o urologista, para que faça esses exames de forma bem precisa na busca desse diagnóstico precoce. Eu falo diagnóstico precoce porque isso realmente muda o desfecho, como a doença vai acontecer no homem”.

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