Novembro Azul: Diagnóstico precoce do câncer de próstata possibilita melhores resultados no tratamento, diz Dr. Jamal 

O mês de novembro é marcado pela campanha de conscientização sobre o câncer de próstata, tipo de doença mais comum entre os homens, e que causa a morte de 28,6% da população masculina. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, a cada 38 minutos, um homem morre devido ao câncer de próstata. 

Em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira (09), o vereador Dr. Jamal Salem (MDB), enfatizou sobre a importância da realização de exames de rotina, pois cerca de 80% dos casos são assintomáticos, impossibilitando o diagnóstico precoce da doença.

“80% dos casos são assintomáticos, o paciente não sente nada, 20% vão começar a ter sintomas e inicialmente é relacionado ao jato urinário. O paciente começa a fazer esforço para urinar, fazer força para levantar várias vezes à noite para urinar, não consegue esvaziar a bexiga porque a próstata aumentou e diminuiu a uretra. Então ele começa a ter essa dificuldade”, explicou. 

Jamal reforça que mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 40 anos devem ir ao urologista. Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata.

Desde o início do ano, a partir de um projeto do vereador Jamal, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau) disponibilizou uma unidade móvel, presente em todas as unidades de saúde da capital, a fim de realizar diversos tipos de exames urológicos, como ultrassom de bexiga e próstata. O vereador destaca que hoje a fila de espera para a realização desses exames é quase zero. 

“Onde realiza ultrassom de bexiga e próstata, hoje a fila é praticamente zero. Esse trabalho móvel que é feito nas unidades de saúde aqui em Campo Grande faz a consulta, ultrassom ao mesmo tempo e aí pede aquele exame PSA, e isso facilita muito para o paciente”, concluiu. 

Confira a entrevista na íntegra