Corredor Bioceânico Ligando o Brasil aos Portos do Norte do Chile, analisa o processo de inclusão das comunidades tradicionais sul-mato-grossenses ao processo de modernização da região

O Corredor Bioceânico é um projeto ambicioso, em desenvolvimento pela Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), que visa interligar os litorais do Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico no Cone Sul da América do Sul, por meio da construção de uma autovia . 

Em processo de estruturação desde 2017, na prática o corredor reduz em até 17 dias o transporte para Ásia e Oceania, além de integrar o Brasil ao Paraguai, Argentina e Chile. Para o Mato Grosso do Sul, a nova rota traz a perspectiva de transformação do estado em um hub logístico, um centro de distribuição de mercadorias.

Na manhã desta sexta-feira (28), o Jornal da Hora recebeu o professor e historiador Eronildo Barbosa, um dos escritores do livro “Corredor Bioceânico Ligando o Brasil aos Portos do Norte do Chile”, que falou sobre o processo de escrita da obra e demonstrou sua preocupação em incluir as comunidades tradicionais e outras grupos que já ocupam a região nos processos de transformação do espaço físico e das dimensões sociais e econômicas, iniciadas com o projeto. 

“Entre Porto Murtinho e Campo Grande, tem trinta e um assentamentos rurais; Cinco mil e quinhentas famílias; Três ou duas comunidades indígenas e mais uma quantidade grande de pequenos pescadores, isqueiros e pequenos comerciantes. O estado e a sociedade civil precisam encontrar caminhos para preparar essas pessoas para produzirem aquilo que o corredor demanda”, afirma o professor. 

Assista a entrevista na íntegra:    

.