O poder público precisa ouvir a população antes de realizar alguma obra, diz presidente do bairro Cabreúva 

Palco de um dos dos principais pontos turísticos de Campo Grande, o bairro Cabreúva contempla a Orla Morena – com seus 2,3 quilômetros de extensão, que tem várias opções de lazer para todos os públicos, desde pista de patins, ciclovia, academias ao ar livre, pista de skate, playground infantil e até mesmo espaço com arquibancadas, possibilitando eventos culturais. Um local com diversas atrações, mas que depende – e muito – do cuidado da população que mora ao redor, para mantê-lo em ordem. 

Em entrevista ao Jornal da Hora desta segunda-feira (12), o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Cabreúva, Eduardo Cabral, destacou que a união dos moradores tem mantido a Orla um bom ponto turístico na capital. Apesar de ser um espaço público e de responsabilidade do poder público, a população se reuniu e realizou um mutirão ampliando a acessibilidade no local. 

“Então nós, da associação dos moradores, juntamente da população fizemos uma nova reforma na Orla Morena, nisso o local foi contemplado com mais acessibilidade – que é piso tátil, pintura do corrimão, placas em braile nos corrimãos e mais a parte de arborização, grama, poda de árvores”, destacou. 

Cabral explica que apesar dessas iniciativas da população, o bairro ainda depende do poder público para reformas mais pontuais na Orla, porém enfatiza que é importante que consultem quem vive na região, para entenderem o que realmente necessitam e a realidade do local. 

“O poder público faz, tem um projeto com os arquitetos e engenheiros, e tem a verba, vem e faz, mas não ouvem a população. Não ouvem. Eu acho que primeiro você tem que ir lá e saber como é que é.


Confira a entrevista na íntegra