Criada em 2018, a Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos da prefeitura municipal de Campo Grande (Sugep), tem como função auxiliar no planejamento e execução de projetos que sejam de interesse da capital. Com quatro pontos de execução base, o departamento atua nos eixos de uma cidade segura; desenvolvida e sustentável; humana e cidadã; e inteligente.
A subsecretária da Sugep, Catiana Sabadin, declarou em entrevista ao Jornal da Hora desta terça-feira (02) que a pasta foi criada para agir na intersetorialidade da gestão. Para ela, as boas avaliações da gestão do município são decorrentes do trabalho de planejamento feito pela pasta.
“A subsecretaria está muito vinculada à gestão, à captação de recursos e ao suporte à prefeita no processo de gerenciamento de projetos. Então nós acompanhamos ali datas e prazos. Se as notícias são favoráveis à gestão, é porque a prefeita tem usado muito a questão do planejamento e da gestão como foco para a sociedade”, destacou.
Cidade “amiga da mulher”
A subsecretária também tem focado em transformar Campo Grande em uma cidade onde as mulheres tenham oportunidades. Com iniciativas de todas as áreas da sociedade, a capital conquistou o título de “empresa amiga da mulher”. Conforme Catiana Sabadin, além de projetos de apoio às mulheres, como o Mulher Empreendedora, ainda há várias políticas afirmativas no município.
“São várias políticas afirmativas que se tem pras mulheres em Campo Grande. A cidade também já tem um selo de Empresa Amiga da Mulher. Existe uma lei que estabelece esse selo e nós temos também dentro do nosso programa de incentivos fiscais que é o PRODES, a possibilidade de incentivos a empresas que ajudam e contratam mulheres e também programas de capacitações especialmente pras mulheres mais vulneráveis vítimas de violência”, destacou.
Capital das oportunidades
Conforme a subsecretária, o foco agora da gestão e do planejamento deve ser no desenvolvimento da infraestrutura e na formação de novos profissionais. Com o advento da Rota Bioceânica, Campo Grande terá a chance de exportar produtos e receber investimentos diretamente de outros países, mas para isso, precisa estar preparada e estruturada.
“Temos focado no avanço da inserção de Campo Grande no Corredor Bioceânico, no sentido de prepararmos a cidade como a capital do Corredor Bioceânico, com toda a possibilidade de fornecer serviços e produtos industrializados para a Ásia […] Agora temos a função de pensar em projetos para colocar o corredor a partir da finalização da ponte e das infraestruturas que já estão sendo feitas em plena operação, e Campo Grande tem que ser protagonista nesse quesito.”
Em setembro de 2023 foi inaugurado o Parque Tecnológico, que é um outro grande projeto estratégico com o intuito de fomentar a inovação voltada ao agronegócio também na questão de logística e infraestrutura para o corredor bioceânico.
Assista a entrevista na íntegra
Foto: Beatriz Rieger
Texto por Reuel Oliveira