“Os estoques estão em estado crítico, não é baixo, é crítico”, diz chefe de captação de doadores do Hemosul

O estoque de bolsas de sangue do Hemosul está em estado crítico. O tipo sanguíneo O +, o mais utilizado no Brasil. A situação é alarmante e coloca em risco a vida de pessoas que dependem de transfusões para sobreviver.

Foto: Evelyn Mendonça

Em entrevista ao Jornal da Hora sexta-feira (16), Lucéia Fernandes, Chefe de Captação de Doadores do Hemosul, destacou a gravidade da situação. Conforme ela, o Hemosul chegou a trabalhar com cerca de 20% do estoque necessário. 

“Os estoques estão em estado crítico, não é baixo, é crítico. Em especial o O +. Nós precisamos ter um número mínimo de 245 bolsas para atender a demanda hospitalar de Campo Grande por semana. Ontem nós tínhamos menos de 100. Nós já chegamos a 50 unidades e também menos de 50”, disse. 

Ela explicou que além do O +, todos os tipos sanguíneos são necessários. “Todos os tipos sanguíneos são bem-vindos, porque o sangue doado é o sangue total. No entanto, ele não é distribuído para o paciente na sua totalidade, é fracionado, é separado e a gente distribui conforme o médico solicita”, explicou. 

O processo de doação é simples e dura em média 40 minutos, e uma única doação pode salvar até quatro vidas. As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h e aos sábados das 7h às 13h. O Hemosul fica localizado na Av. Fernando Corrêa da Costa, 1304.

Foto: Reprodução Agência de Notícias


Assista a entrevista na íntegera