‘Pacto Pantanal’: investimento de R$ 1,4 bilhão deve beneficiar bioma até 2030

Foto: João Corrêa/TV Morena

O Governo de Mato Grosso do Sul lançou nesta quinta-feira (27), o “Pacto Pantanal”, um pacote de ações voltadas à preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável de comunidades do Pantanal. O programa foi lançado em um evento no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande (MS).

O pacote vai receber investimento de R$ 1,4 bilhão. O valor será aplicado até 2030, atuando em ações voltadas para a região, como prevenção e combate a incêndios, projetos de conservação e drenagem do solo, além da construção do hospital de Corumbá (MS).

Durante o lançamento, foi detalhada a distribuição do investimento, que será aplicado na preservação do bioma, mas também na melhoria da qualidade de vida das comunidades locais, com ações em infraestrutura, educação, segurança, saúde, saneamento, meio ambiente e desenvolvimento das cadeias produtivas.

Também estão previstas, dentro do pacto, ações de recuperação de bacias hidrográficas, implementação de práticas de produção flexíveis às mudanças climáticas e fortalecimento da governança territorial.

De acordo com o cronograma, estão previstos para serem usados os seguintes valores:

  • R$ 307,7 milhões para saneamento básico e saúde, com a construção do hospital de Corumbá, tratamento de água e unidades rurais de tratamento de esgoto;
  • R$ 117,7 milhões para educação com a construção de novas escolas rurais, estrutura de apoio e outros projetos;
  • R$ 136,4 milhões em desenvolvimento e produção, com melhoria de cadeias produtivas, estruturas de apoio à pecuária, conservação de solo e drenagem;
  • R$ 441,2 milhões em infraestrutura de estradas, aterros, pistas e aeródromos;
  • R$ 426,3 milhões para meio ambiente, atuando na prevenção e combate a incêndios, pagamentos por serviços ambientais (PSA), monitoramento climático, sistematização e tecnologia.

O Pacto Pantanal, através do PSA, vai remunerar aqueles que contribuem com a preservação do Pantanal, entre eles ribeirinhos, produtores rurais e povos originários.

  • Fonte: G1 MS