Deputado Luiz Ovando, acredita que o equilíbrio será a peça fundamental para vencer a crise no PSL

Para o deputado federal, Dr. Luiz Ovando (PSL-MS), a busca por projeção dentro do partido é inerente a vaidade humana, mas é necessário ponderação.
(Foto: Felipe Gotardo).

Por: Vivian Krajewski

O deputado federal, Dr. Luiz Ovando (PSL-MS), disse em entrevista à Rádio Hora 92 FM, que a busca da ponderação e equilíbrio será a chave fundamental para vencer a crise no partido: “Não podemos negar a vaidade e isso é inerente ao ser humano, temos muitos no PSL eleitos pela primeira vez e no partido as pessoas estão buscando seu espaço e projeção dentro do partido, e claro que isso pode ter repercussões, é necessário autenticidade e equilíbrio, ponderação e moderação visando um determinado propósito e objetivo que são as votações que vão passar na Câmara Federal”, avaliou.

Ainda durante entrevista ao Jornal da Hora, Dr. Ovando também destacou a importância do avanço da tecnologia na medicina, chamada Telemedicina, segundo ele, esta inovação não deve ser totalmente desprezada ou abominada, mas é preciso ter muita cautela:

“Como médico há 43 anos, vejo que estamos desvirtuando o objetivo da medicina que é o diagnóstico e pra isso é preciso de ferramentas e a ferramenta fundamental para a medicina chama-se: entrevista, e dentro desta entrevista a anaminese (histórico clínico do paciente), e logo depois exame físico, esta história clínica é fundamentada no conhecimento da anatomia, fisiologia, farmatologia, fisiopatologia, ai sim a prescrição. Estamos vivendo uma fase de interferência de vários profissões dentro da medicina, e hoje todo mundo quer tirar uma casquinha na medicina e isso enfraqueceu. O que nós precisamos é ser muito claros em relação ao propósito da telemedicina, e por exemplo, lugares como no Amazonas de difícil acesso, resolver a situação, agora trazer isso para os grandes centros onde os médicos são de fácil acesso, não é correto, porque assim você está priorizando lucros e levando ao desemprego muito grande”, ponderou.

Veja a entrevista: