Para imunizar 90% da população indígena de MS, saúde monta “força tarefa”

Geraldo Resende diz que a meta é imunizar 90% da população de todas as aldeias

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) juntamente com o Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (DSEI-MS) estão realizando uma força tarefa para imunizar 90% de toda população indígena do Estado nos próximos dias.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a SES remanejou servidores para o DSEI. 

“Estamos fazendo uma força-tarefa para que a gente atinja os 90% do público alvo imunizado em todas as aldeias indígenas de MS. Remanejamos servidores da SES para o DSEI para fazer imunização lá em Dourados”, relatou na manhã desta segunda-feira durante live do Boletim epidemiológico.

A força tarefa conta com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde de Dourados, Ministério Público Federal, Defensoria Pública Estadual e Defensoria Pública União, buscando realizar ações de busca ativa de vacinação contra a Covid-19, nas aldeias indígenas de Dourados.

A ação teve início no dia 2 de julho e segue até o dia 18 de julho. Foram programadas cinco equipes de vacinação, cada uma com um ponto focal para fins de cuidados com a caixa de imunização e controle das informações.

Nesta atuação conjunta foi colocado a disposição dos Polos Bases de Dourados 2.475 doses de vacina Janssen e 560 doses de vacina Coronavac.

2 milhões de doses aplicadas

Mato Grosso do Sul ultrapassou, neste fim de semana, a marca de 2 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 aplicadas na população.

Com isso, mais de 50% da população já foi imunizada com a primeira dose e o índice já reflete na queda dos casos, internações e mortes por Covid-19 no Estado, segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.

Para celebrar o marco, um evento foi realizado nesta segunda-feira (12), no drive-thru Albano Franco.

De acordo com Resende, o avanço na imunização é reflexo do esforço de toda a equipe dos governos estadual, federal e municipais, além dos trabalhadores de saúde que atuam aplicando os imunobiológicos.

“E mais importante, quando a gente vê o que acontecia no início do mês de junho e o que tá acontecendo hoje no início do mês de julho, o quadro mudou radicalmente”, disse.

  • fonte: Correio do Estado