Para incentivar movimento no centro da cidade, Câmara debate sobre Corredor Cultural e Gastronômico

Com o objetivo de aumentar a presença da população no centro de Campo Grande, a Câmara dos Vereadores realiza nesta quarta-feira (29), às 9h uma audiência pública para debater o projeto de lei que implementa um Corredor Cultural e Gastronômico na rua 14 de Julho.

Em entrevista ao Jornal da Hora desta segunda-feira (27), o autor do projeto, vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) declarou que a necessidade surgiu com o crescimento do comércio nos bairros. Segundo ele, a facilidade de encontrar tudo o que se necessita perto de casa diminuiu a participação dos campo-grandenses no centro da cidade. 

O vereador ressaltou que o retorno do movimento na região central é natural a partir do incentivo que a lei trará para a abertura de lojas, lanchonetes e restaurantes no centro da cidade. Para ele, é necessário gerar atrativos na área para que os cidadãos possam frequentar o centro de Campo Grande, e ela venha pulsar a esperança.

“Precisamos levar para o centro de Campo Grande lanchonetes, restaurantes temáticos, pizzarias e chopperias. Levar movimento para o centro, devolver a vida para Campo Grande. O que nós precisamos é provocar a esperança, levar para o centro atrativos. Então o nosso projeto é esse, fazer com que o centro pulse alegria, pulse entusiasmo e principalmente pulse a esperança”, declarou Guerreiro.

Conforme Ronilço, a maior participação da população no centro da cidade poderá ajudar na ergonomia da capital, além de atrair o turismo cultural para a região e também inibir a violência na região central de Campo Grande. 

“A cultura mexe com a economia, ali você tem uma rede de pessoas que trabalham. Você olha a Calógeras com aquelas lojas fechadas, agora imagina incentivar a cultura, incentivar o turismo. Levar pessoas para a região central poderia resgatar a nossa cultura, aquilo que nós temos de melhor, a nossa história, ali nasceu Campo Grande. No lugar que não tem cultura, a violência vira espetáculo. No lugar que não tem investimentos e atrativos culturais, a violência vira espetáculo”, concluiu.

Assista a Entrevista na íntegra

Foto: Evelyn Mendonça
Texto por Reuel Oliveira