Na sabatina com os candidatos à prefeitura de Campo Grande, o Jornal da Hora entrevistou nesta segunda-feira (16), o candidato pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Luso de Queiroz. Durante o programa, ela abordou sobre transporte público e economia social.
Uma de suas propostas é a realização de um financiamento de moradias para auxiliar os habitantes de áreas vulneráveis. Conforme ele, a capital possui 55 favelas, com cerca de 70 mil habitantes. O objetivo seria a apropriação de residências abandonadas.
“Campo Grande tem 55 favelas, segundo a Central Única das Favelas. São crimes contra as pessoas e contra os direitos humanos. O que nós iremos fazer? 34% dos domicílios de Campo Grande estão ociosos. Nós vamos conversar com a Caixa Econômica Federal, conversar com o governo do estado, chamar esses proprietários para uma conversa e ver um financiamento para ajudar as famílias que precisam de uma casa”, disse.
Transporte público
Além disso, Luso Queiroz defendeu a criação de uma companhia municipal de transporte público. Ele destacou que é necessário romper o contrato com o Consórcio Guaicurus e criar um sistema voltado à população.
“O Consórcio Guaicurus é de um grupo só, não são mais as empresas de antigamente, não é de Mato Grosso do Sul, não é de Campo Grande, não tem vínculo nenhum com a nossa terra e está explorando transporte mal e porcamente, levando o nosso dinheiro pra fora. Eu vou romper esse contrato para colocar uma outra empresa privada? Eu não posso trocar seis por meia dúzia. Então eu tenho que romper o contrato com a Guaicurus e colocar uma companhia municipal de transporte administrado pelo povo”, concluiu.