Para sobreviver na pandemia, corredores tiveram que buscar outras atividades de trabalho, diz Rosinha Conceição

A mais famosa e tradicional corrida do Brasil e da América do Sul, a Corrida Internacional de São Silvestre foi adiada pela primeira vez na história, em razão da pandemia da Covid-19. Neste ano era para ter acontecido a 96º edição da prova, mas a data foi transferida para julho de 2021. Em entrevista ao Jornal da Hora, a atleta Rosinha Conceição comenta que foi um ano difícil para todos. 

“Ta bem ruim porque não tem competição. Muitos atletas que conheço, que viviam de competições, tiveram que procurar outro emprego. Felizmente não é meu caso, porque eu trabalho, mas em compensação, eu perdi um grande patrocinador por não estar acontecendo as competições. Fico no aguardo da vacina”. Em média, ela participa de 25 corridas anualmente, mas neste ano atípico foram apenas oito. 

A atleta coleciona mais de duas mil medalhas. No ano de 2019, ela participou da 95° São Silvestre e ficou em 90° lugar pela ala feminina. Por semana, Rosinha corre 150 quilômetros, uma média de 21 por dia. Ela conta que é menos do que treinava anteriormente, e que devido às mudanças em sua rotina, diminuiu a quantidade.

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