Pavimentação asfáltica é uma das prioridades de Campo Grande, diz Marcelo Miglioli 

Com mais de 4 milhões de km de vias urbanas, Campo Grande tem apenas 3.071,87 km com pavimentação asfáltica. Apesar das reclamações constantes sobre os mais de um milhão de km sem pavimento, este não é o único problema das ruas da capital de Mato Grosso do Sul, já que a região contemplada com asfalto também apresenta problemas. 

Buracos, rachaduras e outras situações são problemas comuns enfrentados por motoristas e pedestres da capital. Recente na secretaria, o titular da pasta de  Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, declarou em entrevista ao Jornal da Hora desta quarta-feira (29), que uma das prioridades é agilizar as obras paradas em Campo Grande, além da pavimentação. O engenheiro explicou que a malha asfáltica da cidade está comprometida, e por isso apresenta tantos problemas.

“Campo Grande tem uma malha de pavimentada totalmente comprometida. O pavimento asfáltico como nós seres humanos ele tem um período de vida útil e muitos asfaltos da cidade já venceram há muitos anos, há muito tempo”, destacou

O secretário enfatizou que a situação da cidade não pode ser mais resolvida apenas com as operações de Tapa Buraco. Conforme ele, a má estrutura pede outras ações como o recapeamento. A ideia de Miglioli é iniciar o processo de restauração asfáltica em janeiro, dando mais atenção e prioridade para as regiões em maior estado de degradação. 

“Nós temos que começar, e eu já estou fazendo um programa pra apresentar para a prefeita, nós temos muita vontade que a partir de janeiro a gente comece a fazer os recapeamentos nas ruas periféricas da cidade, um reperfilamento barato de baixo custo e que nós vamos conseguir atender muitas ruas que hoje já estão totalmente comprometidas, declarou.

Conforme o secretário, com planejamento e com a junção das operações tapa buraco e do recapeamento, a cidade pode alcançar uma boa condição asfáltica. Segundo Miglioli, a conclusão de obras não finalizadas também poderá contribuir para a melhoria da condição das ruas da cidade. 

“Nós estamos trabalhando no planejamento, o primeiro foi destravar obras paralisadas e reconstruir as condições necessárias para que elas possam ser terminadas […] Nós vamos priorizar pelas ruas que estão mais degradadas (para recapear) porque são as ruas que mais custam pra nós no tapa buraco, e assim a gente começar essa agenda de recuperação desses pavimentos, eu acredito que com o passar do tempo a gente vai conseguir ter um bom resultado”, concluiu


Assista a entrevista na íntegra

Foto: Evelyn Mendonça
Texto: Reuel Oliveira