Pessoa não pode ter tomado nenhuma dose da vacina contra a Covid-19 e nem contraído a doença
Pesquisa em Mato Grosso do Sul que pretende constatar a eficácia de vacina do laboratório Sanofi contra a Covid-19 ainda busca voluntários.
Segundo o pesquisador responsável, infectologista Julio Croda, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), há vagas para pessoas acima dos 50 anos.
Os critérios para participar da pesquisa no imunobiológico é não ter tomado nenhuma dose das vacinas contra a Covid-19 ofertadas em Mato Grosso do Sul e não ter contraído a doença até agora.
De acordo com o pesquisador, para essas pessoas acima de 50 anos que se encaixam nesses requisitos e que tiverem interesse em participar podem fazer a inscrição pelo site https://is.gd/vacinaCOVID19 ou pelo telefone (67) 99257-2560.
Além do Estado, Belo Horizonte também contribuirá com voluntários. A pesquisa naquele estado também é coordenada pelo infectologista Julio Croda.
Durante o estudo, o indivíduo passará por monitoramento contínuo de saúde, testes de segurança e efetividade, exames laboratoriais e testagem para a Covid-19 caso apresentar sintomas.
No entanto, a condição para participar é que o candidato terá que adiar por 45 dias a aplicada da vacina de Covid-19, fornecida pelo seu município.
Sanofi
Segundo a Sanofi, a nova vacina tem como base o RNA mensageiro – sistema que ajuda criar anticorpos contra o vírus causador da Covid-19.
Em testes realizados no Brasil, os resultados preliminares da Fase 2, mostraram soroconversão de 95% a 100% após uma segunda dose em todas as faixas etárias (18 a 95 anos) e em todas as doses, com tolerabilidade aceitável e sem problemas de segurança.
Além disso, a vacina induziu altos níveis de anticorpos neutralizantes em comparação aos gerados pela infecção natural, com índices mais elevados observados em adultos jovens (18 a 59 anos).
Já em uma única dose, foi constatada uma grande concentração de anticorpos neutralizantes em voluntários que foram infectados com o vírus, resultado que sugere um forte potencial para o desenvolvimento como uma vacina de reforço.
- fonte: Correio do Estado