Estatal esclarece também que investimentos são mantidos, sem restrições orçamentárias
A Petrobras divulgou nota neste domingo (27) em que contesta fake news, divulgadas na imprensa, para esclarecer que a empresa estatal não contrai dívida para pagar dividendos.
A estatal informa, em sua nota, que o pagamento de dividendos, anunciado no início do mês, está previsto em sua Política de Remuneração ao Acionista, aprovada pelo Conselho de Administração em 2019 e aprimorada em 2020 e 2021.
Além de não contrair dívida para pagar dividendos, a Petrobras tem uma dívida em trajetória decrescente, com redução de US$5,3 bilhões em relação ao terceiro trimestre de 2021.
“Em 30 de setembro de 2022, a dívida bruta da Companhia era de US$54,3 bilhões, incluindo os compromissos relacionados a arrendamentos mercantis, inferior ao nível de endividamento bruto ótimo de US$60 bilhões e ao limite estabelecido na Política de US$65 bilhões”, diz a nota.
“É importante destacar, ainda”, salienta a nota, que a dívida bruta, o nível de caixa e os dividendos estão alinhados ao que estava previsto no Plano Estratégico da Petrobras de 2022-2026.”
A Petrobras informou ainda que os investimentos necessários têm sido realizados e sem sofrerem restrições orçamentárias:
– “Não há represamento de projetos por restrição orçamentária e todos os compromissos estão sendo cumpridos.”
A estatal também reafirmou em sua nota o compromisso “com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado”, ao mesmo tempo em que “evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.”
O presidente eleito Lula e aliados, por razões ideológicas ou por ignorância têm criticado a política adotada pela Petrobras para remunerar seus acionistas, esquecendo-se que metade desses valores são pagos ao governo federal, o acionista majoritário da empresa.
Leia a nota da Petrobras na íntegra:
“A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em relação às notícias veiculadas na mídia a respeito de sua Política de Remuneração ao Acionista (“Política”), aprovada pelo Conselho de Administração em 2019 e aprimorada em 2020 e 2021, esclarece que o pagamento de dividendos extraordinários está previsto na Política. Além disso, a Companhia não contrai dívida para pagar dividendos. A dívida da Companhia está em trajetória decrescente, com redução de US$ 5,3 bilhões em relação ao 3T21. Em 30 de setembro de 2022, a dívida bruta da Companhia era de US$ 54,3 bilhões, incluindo os compromissos relacionados a arrendamentos mercantis, inferior ao nível de endividamento bruto ótimo de US$ 60 bilhões e ao limite estabelecido na Política de US$ 65 bilhões. É importante destacar, ainda, que a dívida bruta, o nível de caixa e os dividendos estão alinhados ao que estava previsto no Plano Estratégico da Petrobras de 2022-2026 (“Plano Estratégico”). O Plano Estratégico é autofinanciável e todos os investimentos previstos estão sendo realizados. Não há represamento de projetos por restrição orçamentária e todos os compromissos estão sendo cumpridos. Por fim, a Companhia reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.”
- Fonte: Diário do Poder