Em SC e no DF, partido de direita pode ter duas candidatas simultâneas ao Senado

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O PL começou a mapear nomes com potencial eleitoral para a campanha de 2026.
O levantamento tem sido feito pela cúpula nacional da legenda, que pretende apresentá-lo no segundo semestre ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O partido tem discutido encomendar, inclusive, pesquisas eleitorais para mensurar os dividendos eleitorais dos postulantes.
Antes de qualquer definição, Bolsonaro pretende discutir estado por estado com partidos de centro-direita, como PP, Republicanos e União Brasil.
A estratégia tem sido o de apoiar candidatos a governos estaduais com postura enfática de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), priorizando reeleições.
Para o Senado Federal, a ideia predominante tem sido a de lançar um nome de cada legenda, aumentando as chances de formar uma bancada de direita numerosa.
“O PL está mapeando todo o país, para avaliar candidaturas ao Senado, estado por estado. A palavra final será dada no princípio do próximo ano. E quem irá decidir será Bolsonaro”, disse à CNN o secretário-geral do partido, Rogério Marinho.
Em Santa Catarina e no Distrito Federal, no entanto, apesar da estratégia geral de apoiar candidatos de partidos diferentes, o PL pode ter dois nomes da legenda para o Senado.
No estado sulista, a legenda discute apoiar uma dobradinha das deputadas federais Júlia Zanatta e Carol de Toni, ambas do PL. Bolsonaro ainda tratará do tema com o governador Jorginho Mello.
Na capital federal, além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o partido considera lançar a deputada federal Bia Kicis. Para isso, a chapa para o governo distrital deve ser formada por PP e Republicanos.
“Esse é um assunto a ser amadurecido ao longo desse ano. Bia é uma excelente parlamentar e conta com a nossa confiança e respeito. A palavra final será do Bolsonaro”, disse Marinho.
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Foto: CNN