Atirador trocou tiros com policiais, foi perseguido e acabou preso
Polícia federal dos Estados Unidos, o FBI prendeu um suspeito de disparar tiros contra o ex-presidente Donald Trump, este domingo (5), na Flórida, em West Palm Beach, na Flórida. O candidato do Partido Republicano à Casa Branca estava em um campo de golfe quando tiros foram disparados. É a segunda vez que tentam matar Trump. A primeira ocorreu em julho, quando um disparo o atingiu na orelha.
O atirador foi identificado como Ryan Wesley Routh, segundo informou a agência de notícias Associated Press. Foram apreendidos pelos policiais um fuzil AK-47 com mira e uma câmera GoPro.
Trump pediu que tranquilizassem os americanos: “Diga a todos que estou bem e que o Serviço Secreto fez um grande trabalho”, disse, segundo a rede de TV Fox News. Ele relatou à emissora que foi colocado rapidamente em um carrinho de golpe e levado à sede do local.
Fuzil, disparos, perseguição
O xerife Ric Bradshaw, do condado de Palm Beach, relatou que um agente do Serviço Secreto estava à frente de Trump enquanto o ex-presidente jogava a 400 metros de distância, e viu o cano de um fuzil em um arbusto perto da propriedade.
Os agentes enfrentaram o atirador e dispararam pelo menos quatro cartuchos de munição por volta das 13h30. Então, o suspeito largou seu rifle, duas mochilas e outros itens e fugiu em um carro preto. Segundo o xerife, uma testemunha viu o homem e conseguiu tirar fotos de seu carro e da placa.
As autoridades enviaram um alerta às agências estaduais com as informações sobre o veículo. Os delegados do xerife do condado de Martin, vizinho à West Palm Beach, conseguiram localizar o veículo do suspeito e prendê-lo. Ninguém ficou ferido.
O órgão divulgou um comunicado em conjunto com o departamento de polícia de Palm Beach no qual diz que “investiga um incidente protetivo envolvendo o ex-presidente Donald Trump que ocorreu rapidamente antes das 14h (horário local, 15h em Brasília). O ex-presidente está seguro”.
- fonte: Diário do Poder