
No início de março, a Santa Casa de Campo Grande virou alvo de um inquérito civil do Ministério Público com o intuito de apurar uma série de problemas estruturais e financeiros enfrentados pelo hospital. Com o agravamento das dificuldades, atualmente diversos setores da instituição encontram-se com estoque zerado.
Em meio a crise, a presidente da Santa Casa de Campo Grande, Alir Terra, esteve no Jornal da Hora na manhã desta quinta-feira (27), momento em que explicou como a administração do hospital têm passado pelo momento crítico e se organizado financeiramente, além de destrinchar a situação econômica da instituição. Alir explica que o atraso no repasse do valor destinado para manutenção do hospital durante a pandemia de Covid-19, possui grande influência na condição na qual ele se encontra.
“No período do covid os hospitais ficaram sem fazer produção, ninguém operava, ninguém fazia nada. O governo federal enviou recursos para cobrir as despesas dos hospitais porque são despesas de manutenção e a Santa Casa deveria receber quarenta e seis milhões dessa lei federal. Quando esse recurso foi disponibilizado para a Santa Casa, o hospital recebeu apenas metade do recurso e precisa receber o restante do valor”, relata a presidente. Com a inflação, o município precisa repassar um total de R$46 milhões para o hospital.
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