Por Melciades H. Nunes

Inverdades imperam na argumentação pela defesa da reforma da previdência. A afirmação tem como base, entre outras, as distorções relacionadas à arrecadação da seguridade social, excesso de empresas que devem e não pagam a previdência, além de isenções fiscais desnecessárias concedidas a grandes empresas.

Quem faz as referidas constatações é o professor Jaime Teixeira, presidente da Fetems (Federação dos Profissionais de Educação Pública de MS), maior entidade sindical de Mato Grosso do Sul (74 sindicatos de professores filiadas, com cerca de 34 profissionais). Ele concedeu entrevista ao Giro Noticias (Rádio Hora – FM 92,3), nesta Segunda-feira (13/05), programa apresentado pelo jornalista Gino Rondon.

“São 13 mil empresas que devem mais R$ 900 milhões para a Previdência”, afirma Jaime Teixeira. 

Reforça sua argumentação, comentando que, dos R$ 1,3 trilhão, que o Governo pretende economizar, R$ 807 bi virão do INSS, ou dos que ganham menos de três salários mínimos.

Para Jaime Teixeira, a Reforma previdenciária precisa de maior tempo para ter decisões tomadas. “A Reforma é tão séria, que não pode ter definição em 60 dias. Precisamos de, pelo menos, um ano de debates”.

O líder sindical ainda tem outras bases de argumentação, relacionadas a decisão do Governo trabalhar pela implementação da reforma da previdência.

No Programa Jaime ainda faz criticas ao Governo do Estado, na tentativa de tirar R$ 200 de abono dos servidores públicos.

ACOMPANHE NO VÍDEO ABAIXO, INTEGRA DA ENTREVISTA E DO PROGRAMA, QUE AINDA ABORDA OUTROS TEMAS COM GINO RONDON.