Entre janeiro e maio de 2025 Campo Grande registrou 25 mortes em decorrência de acidentes de trânsito, índice superior em relação ao mesmo período do ano anterior (21). Os dados são da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública. 

A níveis estaduais, a situação é ainda mais alarmante, com 102 mortes registradas de janeiro até o dia 05 de junho. 

Em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira, o Juíz de trânsito, Dr. Djailson de Souza, falou sobre os índices e sobre os acidentes nas vias da capital e do estado. Conforme ele, o principal é a pressa dos motoristas. 

“Tudo começa com a pressa. É a colisão traseira, é a invasão de preferencial. O sujeito chega nos cruzamentos e ele está observando que no piso tem a expressão “pare” e mesmo assim ele avança porque ele tem pressa pra chegar”. A movimentação lateral é uma causa constante. O motorista tem pressa, toca a seta e já vai, e tem que esperar porque quem tem a preferência é quem está na pista”, disse. 

O juiz também destacou a condução dos motociclistas. Conforme ele, o piloto de moto pode utilizar sim o corredor, mas existem regras para a atuação. 

“Para ter um corredor [de moto] você precisa necessariamente uma via com duas faixas pelo menos, no mesmo sentido, e o corredor seria no espaço entre os carros”. O juiz reiterou que o motociclista não pode utilizar o espaço entre carros e o meio fio.

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Texto por Reuel Oliveira

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