Devido ao grande número de reclamações e denúncias registradas por consumidores, equipes da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, realizaram esta semana, mais uma diligência na unidade do Extra Hipermercados da rua Maracaju onde voltaram a ser constatadas várias irregularidades com produtos com data de validade expirada, sem informações de datas e, por alguma razão, impróprios para o consumo.
Todos os produtos irregulares foram descartados por funcionários da unidade comercial na presença dos fiscais do Procon Estadual. Destaque para a presença de inúmeros pacotes de ração canina perfazendo um total de 152 quilos, com embalagem violada ou sem informação quanto ao prazo de vencimento; aproximadamente 26 quilos de queijo fora da validade ou sem informação de vencimento e, ainda, 13 quilos de peixe congelado cujo vencimento se deu há 15 dias.
Na mesma unidade do Extra Hipermercados foram encontrados produtos com preços conflitantes entre os que estavam expostos nas gôndolas e os efetivamente cobrados nos caixas. Merece ser destacado, por exemplo, o café orgânico (em pó) que se encontrava exposto por R$ 9,90 e, ao se dirigir ao caixa, o consumidor foi cobrado em 19,50, ou seja, uma diferença aproximada de 100%.
Com irregularidades idênticas, porem em índices menores, a fiscalização encontrou chocolates, pipoca doce, barras de cereais, torresmo frito, ketchup, conjunto com 6 espátulas, amaciantes de roupas, além de absorvente higiênico, entre outros. O estabelecimento é reincidente na apresentação em ocorrências que podem levar causar prejuízos ao consumidor, tendo sido autuado novamente e poderá receber multa em valores consideráveis.
O superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, volta a orientar os cidadãos em relação aos cuidados que devem tomar quando da necessidade de aquisição de algum produto. “Nunca deixem de verificar alguns detalhes como o prazo de validade, as condições de armazenamento e de embalagem e fiquem atento a divergência de preços que, por ventura existir entre as gondolas e os caixas. Denunciem e ajudem o Procon a evitar que sejam prejudicados”, afirma.
*Com informações do Procon/MS